
O novo luxo: por que exclusividade e propósito estão redefinindo o mercado premium
17 de julho de 2025
Branding não-linear: o que Telfar, Jacquemus e MSCHF estão ensinando sobre quebrar a lógica do mercado.
7 de agosto de 2025Entenda como o posicionamento de marca é a chave para se tornar inesquecível
Quando pensamos em grandes marcas, é comum focarmos em produtos, campanhas ou celebridades envolvidas. Mas por trás do sucesso de nomes como Taylor Swift, Fórmula 1 e Crocs, existe um elemento invisível, porém fundamental: o posicionamento de marca.
Neste blog, você vai entender como essas três marcas — de segmentos completamente diferentes — souberam se destacar e se reinventar a partir de um branding estratégico, com foco na construção de valor, percepção e conexão real com o público.
Por que falar de posicionamento de marca?
Em um mercado saturado de produtos parecidos e comunicações genéricas, posicionar-se com clareza não é uma opção — é uma decisão estratégica.
Marcas bem posicionadas:
- Criam vínculos emocionais com o público
- Geram valor percebido acima do preço
- Construem autoridade e memória no longo prazo
Agora vamos aos exemplos.
Taylor Swift: posicionamento baseado em comunidade e narrativa
Taylor Swift é muito mais do que uma artista pop. Ela é um case de branding pessoal que inspira empresas no mundo inteiro.
Com cada lançamento, ela entrega mais do que música — ela entrega uma nova fase, uma identidade visual repaginada, símbolos ocultos e uma narrativa envolvente que convida o público a participar.
A cantora criou uma comunidade altamente engajada, que se vê refletida nas letras, nas estéticas e nos bastidores compartilhados de forma intencional.
Seu posicionamento não é voltado a números de streaming, e sim à construção de um universo próprio onde o público é parte da história.
Fórmula 1: reposicionamento com storytelling e emoção
A Fórmula 1 passou anos sendo considerada um esporte técnico e elitista, com pouca conexão emocional com o público geral.
Tudo mudou com a chegada da série documental Drive to Survive, da Netflix.
O que antes era só sobre velocidade, passou a ser também sobre drama, rivalidade e humanidade. A série apresentou os pilotos como personagens, revelou os bastidores das equipes e trouxe emoção para além da pista.
O reposicionamento da F1 não passou por um novo produto, mas sim por uma nova forma de contar sua história. Isso ampliou sua audiência, atraiu jovens, mulheres e transformou o esporte em conteúdo de cultura pop.
Crocs: autenticidade como estratégia de valor
Durante muito tempo, a Crocs foi vista como um calçado “feio”, utilitário e alvo de memes.
Mas a marca decidiu assumir essa identidade com coragem — e fez disso seu maior diferencial.
Com campanhas ousadas, colaborações inesperadas (como Balenciaga e Justin Bieber) e um discurso que exalta o conforto e a autenticidade, a Crocs reposicionou sua imagem e virou símbolo de originalidade.
Ela parou de tentar agradar a todos e começou a se comunicar com quem realmente se identifica com sua proposta.
E isso é posicionamento estratégico em sua forma mais pura: clareza, verdade e intenção.
O que aprendemos com esses três cases?
Esses exemplos mostram que posicionamento de marca não é sobre slogans bonitos.
É sobre entender quem você é, com quem quer falar e qual valor quer representar no mundo.
Taylor, F1 e Crocs têm públicos diferentes, histórias diferentes e produtos completamente distintos. Mas todas têm uma mesma essência estratégica: elas sabem o que representam — e deixam isso claro em cada ponto de contato com o público.
Se você ainda se comunica tentando agradar a todos, sua marca provavelmente está se perdendo no ruído.