
Branding não-linear: o que Telfar, Jacquemus e MSCHF estão ensinando sobre quebrar a lógica do mercado.
7 de agosto de 2025Durante muito tempo, performance e criatividade foram tratadas como lados opostos da mesma moeda. De um lado, quem cria. Do outro, quem otimiza.
Mas o cenário mudou — e o marketing digital deixou claro que nenhuma campanha performa sem estratégia, e nenhuma estratégia sustenta performance sem ideias relevantes.
O marketing de performance é, hoje, um dos pilares de qualquer plano de crescimento.
E entender como ele funciona é essencial não só para quem opera mídia, mas também para quem cria conceitos, peças, conteúdos e campanhas.
O que é marketing de performance, afinal?
Marketing de performance é uma abordagem baseada em resultados mensuráveis.
Em vez de medir apenas alcance ou visibilidade, o foco está em ações concretas, como:
- Cliques
- Leads gerados
- Vendas realizadas
- Downloads de aplicativo
- Cadastros, chamadas ou qualquer outra conversão definida previamente
Ou seja: tudo pode (e deve) ser monitorado, testado e otimizado.
Diferente de campanhas institucionais, aqui o objetivo é claro desde o início: gerar uma resposta específica com o menor custo possível.
Quais canais fazem parte do marketing de performance?
Os principais canais usados são:
- Google Ads (Rede de Pesquisa, Display, YouTube, Performance Max)
- Meta Ads (Instagram, Facebook)
- LinkedIn Ads (especialmente para B2B)
- TikTok Ads
- Afiliados e Native Ads
- E-mail marketing automatizado com funis de conversão
Cada canal tem suas particularidades — mas todos exigem uma combinação eficiente entre criatividade, segmentação e dados.
Como a criatividade entra na equação?
Ao contrário do que muitos pensam, o marketing de performance não vive só de planilhas e testes A/B.
A performance só acontece quando a mensagem certa encontra o público certo, no formato mais relevante possível.
Isso significa que:
- Um bom criativo pode reduzir drasticamente o custo por clique
- Um texto com uma proposta de valor clara aumenta a taxa de conversão
- Um visual bem pensado prende a atenção e reduz o abandono
- Um call to action inteligente transforma curiosidade em ação
Em outras palavras, não existe performance sem ideias boas.
Métricas que realmente importam
Embora existam dezenas de métricas em plataformas como Google e Meta, algumas são essenciais para avaliar a efetividade de uma campanha:
- CTR (Click Through Rate): mede o apelo do criativo + segmentação
- CPC (Custo por Clique): revela o custo para gerar tráfego
- CPA (Custo por Aquisição): quanto custa converter um usuário em lead ou cliente
- ROAS (Return on Ad Spend): retorno obtido sobre o valor investido
- Conversões Assistidas: quando o usuário interage mais de uma vez antes de comprar
A leitura dessas métricas ajuda a entender onde ajustar: segmentação, oferta, visual, copy, canal.
E onde muitos erram?
O erro mais comum é separar performance de criatividade.
Outro: esperar resultados diferentes usando os mesmos criativos por meses.
Mais um: confiar em impulsionamento aleatório e chamar isso de estratégia.
Performance exige processo.
Revisão constante, testes A/B reais (de copy, criativo, CTA, público), aprendizado contínuo com base nos dados.
Conclusão? Performance é criatividade com objetivo.
Não dá mais para criar sem entender o que performa. E não dá para performar sem contar uma boa história.
O verdadeiro marketing de performance é aquele que une intenção, contexto, ideia e dados.
Se você trabalha com criação, aprender sobre performance não vai engessar seu trabalho — vai fazer suas ideias irem mais longe.
Na VBPO, acreditamos que performance de verdade nasce da união entre dados, estratégia e boas ideias. Se você também pensa assim, continue no blog e aprofunde seu olhar sobre o que realmente move resultados. Leia agora